Com a decretação da prisão temporária do publicitário João Santana expedida, nesta segunda-feira, 22, na 23ª fase da Operação Lava Jato – intitulada Acarajé -, sobe para sete o número de baianos investigados sob acusação de terem recebido dinheiro de empreiteiras em contratos superfaturados da Petrobras. No caso de Santana, a suspeita é de que o publicitário teria sido pago pela Odebrecht, por serviços prestados ao PT, com propina oriunda de contratos com a petrolífera.
Os outros investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) são o vice-governador da Bahia, João Leão, o ex-ministro das Cidades e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município (TCM) Mário Negromonte, e os deputados federais Mário Negromonte Júnior e Roberto Britto – todos eles filiados ao PP.
Neste grupo também estão o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba desde junho do ano passado na Superintendência da Polícia Federal, e o ex-deputado federal Luiz Argôlo (ex-PP e ex-SD).
Investigados da Bahia
Marcelo Odebrecht
O ex-presidente da Odebrecht está preso desde junho de 2015. Ele é acusado de desvios de R$ 300 milhões da Petrobras
Luiz Argôlo (PP)
O ex-deputado federal do PP foi condenado a 11 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Mário Negromonte
O ex-ministro e atual conselheiro do TCM teria recebido do doleiro Yousseff entre R$ 250 mil e R$ 500 mil por mês
João Leão (PP)
O vice-governador é acusado de ser uma das lideranças do PP que teriam recebido dinheiro de propina via Yousseff
Negromonte Jr. (PP)
Em dezembro, o ministro Teori Zavascki, do STF, incluiu o deputado federal no rol de investigados na Lava Jato
Roberto Britto (PP)
O deputado federal é citado por Yousseff como um dos parlamentares do PP que recebiam de R$ 1,2 mi a R$ 1,5 mi/ mês
Fonte: A Tarde
Polícia: Sete baianos estão sob investigação na Lava Jato
Nenhum comentário:
Postar um comentário