Na tarde do dia 15 de novembro aconteceu uma reunião em Barra no oeste da Bahia com a finalidade de apresentar à Superintendente Regional da SPU os conflitos fundiários em terras da união. Moradores de comunidades ribeirinhas do Rio São Francisco se veem ameaçados com o conflito de terras que está acontecendo na cidade, que envolve a empresa Almeida Mendes Advocacia.
A cidade de Barra está entrando mais uma vez no cenário nacional devido a descoberta de uma possível grilagem de aproximadamente 300 mil hectares de terra, cerca de 20% do território da cidade. O inicio do conflito se dá na beira do Rio São Francisco entre as comunidades do Paulista e do Capricho, em terras da união e se estende por terras devolutas do estado da Bahia.
Diante do fato, a SPU enviou para a cidade a Superintendente Regional, Claudia Salles, juntamente com a Coordenadora de Destinação da Divisão de Regularização Fundiária, Rita Rodrigues. Elas participaram da reunião, ouviram os membros das comunidades deram sugestões, esclarecimentos e receberam em mãos o oficio que pede providencias para resolver o conflito fundiário existente. Também foi pedido a abertura do processo administrativo e da ação discriminatória na área de litigio com intuito de regularizar a situação das comunidades que vivem em terras marginais do Rio São Francisco em Barra.
De acordo com a Superintendente o que está acontecendo em Barra é um crime muito sério e se faz necessário que o Ministério Público Federal tome conhecimento da situação para investigar e tomar as devidas providencias contra os possíveis grileiros.
Participaram da reunião e assinaram o oficio os lideres das Comunidades Ribeirinhas do Rio São Francisco, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Comissão Pastoral da Terra, Paróquia São Francisco das Chagas, Diocese de Barra, Câmara de Vereadores, Imprensa e Prefeitura Municipal de Barra.
Por Juan Felix – Revista Barra Magazine
Barra: Superintendência de Patrimônio da União participa de reunião sobre conflitos de terras na margem do Rio São Francisco
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