Após o desembarque de diversos partidos da base do governo e com a oposição já alcançando na Câmara os votos necessários para aprovar seu afastamento, a presidente Dilma Rousseff tenta agora por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), uma ação no Supremo tribunal Federal (STF), pedindo que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se abstenha de levar ao plenário da casa, no próximo domingo (17), a votação do processo de impeachment.
No mandado de segurança, a AGU aponta “lesões ao devido processo legal e ao direito de defesa” durante a análise das denúncias contra a petista na comissão especial, que aprovou um relatório favorável à abertura do processo na última segunda (11).
A ação argumenta que a Câmara incluiu “matérias estranhas” ao processo, como a delação do senador Delcídio do Amaral e atos praticados por Dilma no mandato anterior, fatos que não haviam sido aceitos por Cunha ao aceitar a denúncia.
Além disso, aponta que durante os trabalhos da comissão especial, o advogado-geral da União substituto, Fernando Albuquerque, foi impedido de se manifestar para defender a presidente.
A oposição que precisa de 342 votos para dar seguimento ao processo de afastamento da presidente informa que já superou o número e dá como certo a aprovação no domingo (17)
Fonte: G1
Impeachment: Diante da possível derrota Dilma aciona o STF para derrubar o processo contra ela
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