terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Chapada Diamantina: Jeep Expedition na trilha com o Renegade





Lençóis (BA) – Foram quase 500 km de aventura, entre rochas, lamas e muita estrada, com o visual belíssimo da Chapada da Diamantina. Tudo isso a bordo do Jeep Renegade, produzido em Goiana, versão Sport com tração 4×4 permanente, motor turbodiesel e câmbio automático de nove marchas. A expedição, em bom pernambuquês, foi arretada demais, com direito a emoção extra, passagem por ponte improvisada e cachoeiras escondidas nos recantos mais protegidos da natureza. Em dias de tristeza para o Parque Nacional da Chapada da Diamantina que sofreu um incêndio de grandes proporções (cerca de 15% da região foi afetada), a nossa presença coincidiu com a chegada de uma chuva importante durante três dias. Sorte a nossa que tivemos mais desafios na condução e clima mais agradável.



1º dia

Partimos de Lençois em direção a Mucugê e logo saímos do asfalto. Barro e lama pela frente. A interação com o Jeep foi constante nas mudanças constantes do sistema Selec-Terrain, onde era possível ajustar em quatro modos, de acordo com o terreno. Com a primeira marcha reduzida (função 4WD Low), com os pneus completamente envolvidos no lamaçal, o carro deslizou e não adiantava pisar no acelerador para controlá-lo, mas ativamos o controle eletrônico de velocidade em descidas e retomamos o comando.

Depois de quase 20 minutos de trilha, um novo tempero na emoção. Tivemos que passar por uma ponte artesanal, onde mal cabiam os pneus repletos de lama nas tábuas e troncos. O coração disparou, mas com a orientação da equipe fomos bem suscedidos na passagem. E olhe que o primeiro dia era o mais “light”. A expedição seguiu. Logo, cobras e pássaros encantaram mais ainda a linda trilha.

Passamos por municípios históricos, como a vila de Igatu, conhecida como Xique-Xique, que tem uma estrada coberta de pedras da região. Chegamos de noite em Mucugê, cidade tombada pelo IPHAN desde 1980. A cidade, um charme, foi um dos principais centros de exploração de ouro e diamantes.


2º dia

A saída de Mucugê teve um plus: muita neblina nos primeiros quilômetros. Ativamos o farol de neblina e partimos com o comboio em segurança. Depois de 50 km, chegamos a ilustre Trilha dos Garimpeiros. Um percurso estreito, fechado por matas e por onde fomos obrigados a mergulhar o Renegade. Sem problemas, afinal o Jeep pode passar por alturas com água de até 48 cm. Logo na sequência, um trecho longo de areia fofa. O carro nem titubeou com o 4LOW ativo. O destino secreto era um santuário de piscinas naturais e cachoeiras, o rio Roncador. Aos poucos, ganhamos confiança no volante do Renegade. Até rochas enormes e pontiagudas pareciam que iriam estourar os pneus de uso misto. Mas ainda bem chegamos inteiros em Lençois. Vale ressaltar que existe uma função Rock (pedras) exclusiva na versão Trailhawk (da foto), que também experimentamos.



3º dia


O último dia do primeiro Jeep Experience era o mais tranquilo. O trajeto quase todo no asfalto tinha como destino o exuberante Morro do Pai Inácio, principal cartão postal da Chapada. A nuvem agora era de poeira já que a temperatura chegava perto dos 40º. Fechamos a nossa expedição, que também passou por outras cidades históricas na mineração como Andaraí e Morro do Chapéu. O motor 2.0 turbodiesel de 170 cavalos de potência e torque de 35,7 kgfm parecia nem se preocupar com os terrenos acidentados. Se a idéia da expedição era conhecer todos os atributos do Renegade, conseguiram. O Jeep fez percursos que concorrentes como HR-V e Duster jamais tentariam. A aventura foi garantida, mas a pergunta que fica é: você colocaria o seu Renegade para vivenciar uma experiência off road? Bem, já dizia minha mãe “quem não arrisca, não vive”.


*Viajou a convite da Jeep


Fonte: Na trilha com o Renegade – Vrum




Chapada Diamantina: Jeep Expedition na trilha com o Renegade

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