Segundo o jornal Folha de S. Paulo, quase metade dos deputados petistas avaliam sair do partido após as eleições municipais. O movimento inclui nomes como os de dois ex-presidentes da Casa como Arlindo Chinaglia (SP) e Marco Maia (RS), e da ex ministra Maria do Rosário (RS). A desfiliação começou a ser organizada no segundo semestre de 2015, tendo como ponto de partida a criação da tendência Muda PT, que somava 35 deputados à época. Originalmente, esses insatisfeitos se valeriam de uma janela aberta para que parlamentares deixassem seus partidos sem perda de mandato, mas essa brecha foi fechada em 31 de março.
A saída não foi explorada por causa do avanço do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Congresso. Com o risco de afastamento da presidente, os petistas tiveram que concentrar seus esforços na defesa do mandato de Dilma. Daí a decisão de retomar o debate após a corrida municipal. Até lá, será possível mensurar os danos sofridos pelo partido e suas perspectivas para as eleições de 2018.
“Nossa prioridade é defender o governo”, afirmou Maria do Rosário. Segundo articuladores do movimento, o ex-líder do governo Henrique Fontana (RS) também integra o grupo numa aliança com Tarso Genro. No Rio Grande do Sul, Tarso organiza a criação de um novo partido, que poderia servir de porta de saída para petistas desiludidos com a atual direção da sigla.
“Alertei nesta conversa que agora nossa tarefa é enfrentar o impeachment. E que só depois das eleições municipais esse assunto teria pertinência”, afirma Tarso, sem descartar a possibilidade. Fontana, no entanto, nega qualquer articulação: “Estou filiado ao PT há 27
anos e desautorizo qualquer especulação em meu nome”.
Fonte: Bocão News
Política: Debandada, 26 deputados do PT avaliam sair do partido
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